Idéias que eu confundia muito com a número 2, trocando seus panos de fundo. Um garoto (meu arrependimento) tem o poder de gerar nas pessoas poderes inúteis (e depois descobri que essa ideia era quase plágio da HQ Hex). Ou pelo menos negativos, e não necessariamente inúteis  como o poder de ferir aqueles que geram ciúmes mas que não são inimigos. 

               Inicialmente o personagem principal deveria morar em um apartamento com o primo que sempre dizia que simpatizava apenas com ele em toda família, e esse primo deveria viver recluso em seu quarto organizado e escuro, de frente pro monitor, quase sempre. Nada rico, vários fatos devem ser movidos pela necessidade e improvisação.
               Intencionalmente, mesmo que forçosamente, eu queria me afastar da saga do herói, pelo menos no decorrer normal da história. O personagem tem que ter um bocado de hábitos, e uma rotina concentrada; não deve dar muita importância pros vizinhos e deve sempre recuperar memórias curtas. Mas também não quero que ele seja um desgraçado retirante com um passado filho-da-puta e muita moral para passar, mas quero sim que seu conflito se inicie na busca da origem do "poder-para-os-outros" (e essa ideia de buscar a origem deve ser mais que um hábito). E ele deve ser bom, não por ser incentivado por religiões ou seitas e blá, ele simplesmente não é intencionalmente mau porque ele não é (na verdade deveria fazer o bem apenas para que saiam da sua frente).
               Quando penso nessa ideia, lembro do David Lynch, Persona 3 (méh, nem é o 4), músicas aguadas como as da Whitney Houston, as cores dos filmes do Balagueró (não estou discutindo que elas são intencionais), vardøger e algumas fotografias mentais que tenho do Plano Piloto.






Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)





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