A música "Down in the park" que eu conheci pelo Marilyn manson mas que na verdade é do Gary Numam ainda na banda Tubeaway Army me inspira muito. Muito mesmo. É tipo user friendly no Manson. Ok, ele é um poser babaca. Mas a idéia da reciclagem pessoa não sai da minha cabeça, assim como a discussão de realidade pelo Zizek, futilidade pelo Lipovetsky e pessimismo te odeio Alain de Botton.
Eu penso em um primeiro cenário onde personagens tomam cerveja em um banco público, e o protagonista se explica, explica superficialmente o conflito que guiará a história, e apresenta dois amigos principais. O Canivete e o Cinco. O canivete seria o faz tudo, um personagem "Ego", eficiente, indiferente de qualquer nível de atratividade ou heroísmo. O Cinco proveria para o grupo os meios de acesso, por ser extremamente aceito por todos, além da beleza e simpatia - que não é falsa, ele apenas não vê porque utilizar da agressividade. O líder e motorista do grupo seria o personagem-ainda-sem-nome, que na verdade eu tinha a intenção de terminar a história sem que seu nome fosse dito.
Mas fico encafifado com o fato do protagonista não ser uma mulher, ou da história não se mover por causa de uma mulher. Chega a me preocupar.
Os remendos da história envolveriam a morte da mãe hippie e os conflitos da vivencia e do casamento, o karma que o garoto tem e uma data limite específica para que ele termine "o que tem que ser feito". Questionar até onde é o uso e a amizade (me lembra a discussão sobre patrimonialismo - a falta de limite entre público e particular no Brasil), o que é necessário fazer para que obtenha a consideração necessária e segmentos de mercado.